Dica de Viagem: Tudo sobre a Serra da Bocaina

Aprenda neste post onde ficar na Serra da Bocaina, bem como a melhor época para visitar e o que fazer por lá.
- Por Guia do Alê
- Em Destaques, Montanhas e Serras
Recentemente reconhecida como Patrimônio Mundial da UNESCO, a Serra da Bocaina é um destino que une história, conservação e muita beleza. Era por lá que eram escoados o ouro e o diamante na época da colonização do Brasil, e esse caminho ainda pode ser explorado através da Trilha do Ouro. Hoje, o Blog te conta tudo sobre a Serra da Bocaina.
Onde fica e como chegar na Serra da Bocaina?
O Parque Nacional da Serra da Bocaina está localizado na divisa entre os Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. A sua fundação em 1972 teve, originalmente, a finalidade de proteger a população das cidades próximas contra um eventual acidente nuclear nas usinas de Angra I e II, servindo como um “escudo” de vegetação. A sua área compreende mais de 130 mil hectares, sendo um segmento da Serra do Mar.
Na porção sul do Parque, você encontra praias arenosas, enseadas e até uma ilha oceânica na região de Trindade. Contrastando com isso, ao norte, estão grandes vales tomados por uma densa e exuberante floresta, e vastas áreas de campo. As altitudes variam do nível do mar até 2.088 metros, sendo possível, às vezes, enxergar lá de cima quase toda a extensão da Serra da Mantiqueira, do Vale do Paraíba e da Baía de Paraty.
Saindo de São Paulo, uma viagem de carro rumo a São José do Barreiro, cidade-base para a maioria das atividades na Serra da Bocaina, tem duração de mais ou menos 4 horas. A cidade é um pequeno centro urbano que ainda conta com fazendas e casarões do tempo colonial, quando o café era o principal produto de exportação do Brasil.
Melhor época para visitar a Serra da Bocaina?
Em geral, o período mais aconselhado para visitar a Serra da Bocaina é entre os meses de maio e agosto, quando as chuvas cessam e as trilhas ficam mais secas. Essa, porém, é a época que faz mais frio na região, com temperaturas que ficam em uma média de 10°C. Apesar de isso desencorajar os banhos de cachoeira, são essas as condições ideais que as borboletas encontram para se proliferarem pela Serra, formando um espetáculo colorido e singelo.
Já para quem deseja visitar o litoral, os meses que devem ser evitados são dezembro, janeiro, fevereiro e julho, que são a época de alta temporada. Nesse período, cidades e praias ficam lotadas, e congestionamentos são frequentes.
O que fazer na Serra da Bocaina?
Por conta de sua extensa área, a Serra da Bocaina apresenta potencial para uma gama de atividades diferentes. É possível, por exemplo, conquistar o ponto mais alto do Parque, o Pico do Tira Chapéu (2.088m), através de uma trilha que se estende por 9km, ida e volta. Apesar do seu relativo fácil acesso, a dificuldade está em enfrentar as suas subidas intensas, que contam com pouca ou nenhuma infraestrutura.
O mountain bike, nesse sentido, também é favorecido pelo terreno acidentado, assim como outras trilhas tal qual a Trilha do Penhasco, que chega à altura de 1.850m, e as cachoeiras das Marrecas e de Santo Izidro, com deliciosas quedas em poços cristalinos.
Agora, se terrenos íngremes não são a sua praia, os passeios off-road nos Planaltos da Bocaina, em veículos 4×4, podem ser uma boa alternativa. E se o clima estiver realmente para a contemplação, a prática de birdwatching também é incentivada, haja vista a abundância e diversidade de aves na região.
- Trilha do Ouro
Mas o passeio realmente indispensável para quem quer conhecer a Serra da Bocaina do jeito certo é o trekking pela Trilha do Ouro. Originalmente chamada de “Caminho de Mambucaba”, essa é uma das caminhadas mais famosas do Brasil, mergulhando na história e cultura do Vale do Paraíba.
O caminho que forma a Trilha do Ouro era utilizado, na época do Brasil colonial, como uma rota “alternativa” para o transporte de ouro e diamante. O seu intuito era desviar das barreiras alfandegárias que tomavam parte desses minérios como imposto à Coroa Portuguesa. A rota fora aberta por escravos a partir de trilhas anteriormente demarcadas pelos Índios Guaianazes.
Ligando São José do Barreiro a Angra dos Reis, o percurso tem cerca de 51 km de extensão, e pode ser atravessado ao longo de 3 ou 4 dias. A todo momento, o encantamento com a formação geográfica local é garantido. Lá encontramos, por exemplo, cachoeiras com quedas de 50m, como a Cachoeira do Santo Izidro, e até de 200m, como é o caso da Cachoeira dos Veados.
A Mata Atlântica é o bioma que permeia a região, e a exuberância de sua fauna e flora são inegáveis, tendo em vista o trabalho de conservação da área. Não é à toa, portanto, que o Parque é lar de diversas espécies de animais ameaçadas de extinção, como a onça-pintada e o sagui-da-serra-escuro, e 60% da sua vegetação ainda é composta por mata nativa.
Além das belas paisagens naturais, a Trilha do Ouro também ganha destaque pelo contato com os moradores locais que ela favorece. Geralmente, os pernoites para quem está atravessando a trilha se dão em casas de colonos, construídas de pau a pique e sem eletricidade, mas que garantem muita hospitalidade, ótima gastronomia regional e muitas histórias para compartilhar.
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Fonte: https://pisa.tur.br/
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